Entre as várias partes que são consideradas essenciais para o funcionamento de um veículo, com certeza o sistema de suspensão precisa ser citado. Sem ele, o seu carro não conseguiria trafegar corretamente e a dirigibilidade seria completamente diferente.
Você sabe por que isso acontece? É simples: estabilidade. Essa é a palavra-chave fundamental para entendermos a função deste sistema no funcionamento dos veículos.
A importância da suspensão
Sem ela, nenhum de nós teria estabilidade para dirigir – ainda mais com as muitas irregularidades que encontramos nas ruas e estradas brasileiras. A suspensão, por sua vez, absorve os impactos causados por esses desníveis sem prejudicar a dirigibilidade.
Mas a atuação da suspensão não fica restrita aos eventuais problemas das vias. Muito pelo contrário. Afinal, até mesmo uma rua recém-asfaltada possui alguns desníveis que exigem que a suspensão entre em ação.
Além disso, existem dois elementos básicos do trânsito que exigem o trabalho de todo o sistema de suspensão. Nas lombadas, por exemplo, ele mantém o atrito dos pneus com o solo e absorve o impacto.
O outro caso é em relação às curvas, quando a suspensão transfere o peso do veículo e inclina a carroceria com o objetivo de permitir que esse “obstáculo” seja deixado para trás.
Todo esse sistema faz parte do chassi do carro e é formado basicamente por três peças: pneus, amortecedores e molas (molas helicoidais, feixe de molas, barras de torção ou molas pneumáticas).
Como qualquer outra parte do veículo, a revisão periódica é necessária para evitar que qualquer tipo de problema possa aparecer e te deixar na rua – além do prejuízo, claro.
Quando devo fazer a revisão de suspensão?
O momento correto para verificar o estado da suspensão é variável de acordo com o modelo do veículo, de acordo com cada fabricante. No entanto, a média recomendada é que a revisão de molas e amortecedores aconteça a cada 20 mil quilômetros e a troca, a cada 40 ou 50 mil quilômetros rodados.